Empresa quer atender 25% dos 18,9 milhões de domicílios com parabólica
Com crescimento acelerado desde 2020, pelo aumento de 77% da receita, e seu histórico de mais 10 milhões de produtos vendidos desde sua fundação, a Vivensis está pronta para consolidar sua posição como fabricante de produtos de telecomunicações e se transformar numas das principais fornecedoras de kits de TV para recepção do sinal digital pelo novo sistema.
(Yvan Cabral (foto)As mudanças previstas a partir do 5G abrem caminho para que a Vivensis entre para o seleto grupo de empresas líderes na fabricação, comercialização, distribuição e suporte técnico desse serviço, como pioneira em tecnologia via satélite no Brasil e parceira estratégica das operadoras Sky, Hughes Net e Copel Telecom.
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (IBGE), a estimativa é de que 18,9 milhões de domicílios no Brasil contam com parabólica, e a Vivensis está preparada para atender ao menos 25% dessa demanda.
Novo centro tecnológico fica em Curitiba
Com a inauguração do novo Centro Tecnológico de Atendimento da Vivensis em Curitiba, no ano passado, com capacidade para mais de 400 colaboradores; com a conclusão do seu processo de reestruturação, conquista de novos clientes e investimento de R$ 20 milhões numa nova fábrica em Manaus, a Vivensis está capacitada para cumprir o cronograma de migração da Anatel, criar novas linhas de produtos eletrônicos e dobrar seu faturamento nos próximos dois anos, segundo o sócio-fundador da Vivensis, Yvan Cabral (foto)
“A meta de atender 25% da demanda é agressiva, mas estamos confiantes e orgulhosos em contribuir para a rápida adoção do 5G no Brasil e continuar a levar TV aberta para toda sociedade brasileira”, afirma.
Cabral ainda ressalta o importante papel da empresa neste cenário. Segundo ele, a empresa vai se posicionar como fabricante e participar de concorrências junto à entidade administradora na nova faixa de TV aberta para parabólicas, pelo 5G, agilizando o abastecimento a distribuidores, atacado, varejo e anteneiros.
“Será uma excelente oportunidade de sermos um dos principais agentes dessa transformação tecnológica. Já estamos preparados para apresentar a nossa proposta e conquistar uma boa participação deste mercado”, reforça.
5G e a necessidade da troca de antenas parabólicas
Com o leilão do 5G, a Anatel definiu que as antenas parabólicas de todo o País deixarão de funcionar na mesma faixa de sinal que leva a programação dos canais abertos e gratuitos das emissoras para suas afiliadas, conhecida como banda C (3,5 Ghz).
Veja referencia em: 5 G. Ja está sabendo sobre a migração das parabólicas ?
Com isso, o sinal analógico será desligado e quem possui TV por parabólica deverá adquirir receptor e antena específicos para receber o sinal digital pela frequência Ku (15,35 a 17,25 GHz), por meio do satélite IS-32 da Sky ou do satélite StarOne D2 para todos os kits adquiridos pelos canais de venda dos radiodifusores, sendo o último exclusivo a famílias carentes do CadÚnico, que receberão os kits gratuitamente.
As mudanças visam o pleno funcionamento tanto do 5G quanto do sinal de TV aberta via parabólica pela nova frequência, pois, se continuarem a operar na mesma faixa, pode haver interferências ou derrubada do sinal de TVRO (por parabólicas). E, pelo edital de leilão, as compradoras da frequência 3,5GHz (Telefonica, Tim e Claro) são as responsáveis por fornecer receptores e antenas adequados à população, os quais serão comercializados.
Segundo a Anatel, o número de cadastros no CadÚnico (cadastro do Governo Federal que indica as famílias de baixa renda no País) com direito a receber o kit grátis na nova frequência (Ku) é de aproximadamente 8 milhões.
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